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sábado, 8 de fevereiro de 2014

Penguins em Sochi #2 - Brooks Orpik e Paul Martin

E dando sequencia a série de jogadores dos Penguins que vão à Sochi, desta vez em dose dupla. Sim, nobres amigos, nada mais justo do que fazer um post relacionado a esses dois pilares defensivos que nos defendem quase que diariamente nos rinks americanos e canadenses.

Se tem uma coisa que os torcedores americanos não podem reclamar é de seu setor defensivo e, claro, nós, torcedores dos Penguins, sentimos muito orgulho disso, já que em um time favorito para medalhas nos jogos em Sochi contamos com dois de nossos jogadores principais defensores.

Muitos podem dizer que o simples fato do treinador dos Estados Unidos, Dan Bylsma, ser também o treinador de Orpik e Martin nos Pens pode ter sido fator decisivo para essa sua escolha. Mas a verdade passa longe disso.



Para começar falando de ambos, vou começar com nosso camisa 44 que selecionamos no draft de 2000 na primeira rodada, sendo a 18ª escolha no geral. Orpik tem a honra de desde então ter vestido somente nossa camisa e sempre a representando com muita dignidade e entrega.

Sua estreia foi na temporada de 2002-03, mas foram somente 6 partidas na mesma e nenhum ponto somado. De lá pra cá são 675 partidas disputadas e 131 pontos somados. Detalhe desses 131 pontos é que somente 12 deles são gols. Alias, gol não é muito seu forte, mas sim a forte marcação pressão e também uma boa consistência defensiva.

Pela seleção americana em 1999, disputou o Mundial Júnior na Suécia e 11 anos mais tarde representou o país nos Jogos Olímpicos de Vancouver, onde a equipe conquistou a prata na decisão contra os canadenses com o gol do companheiro de time Sidney Crosby no overtime.

Na temporada de 2009-10 foi eleito o melhor jogador defensivo daquela temporada.


Na temporada de 2010-11, quando Ray Shero trouxe Paul Martin, muitos torceram o nariz, já que ele havia sido draftado e jogado apenas no rival New Jersey Devils. Mas o "problema" para muitos não era só esse e sim os 25 milhões de dólares que ele ganharia nas 5 temporadas seguintes. Isso rapidamente ficou pra trás, visto que o seu estilo jogo fez com que todos torcedores e críticos esquecessem de onde ele veio e por quantos milhões dólares ele veio.

Em sua primeira partida contra sua ex-equipe, no dia 11 de outubro daquela temporada, Martin terminou a partida com 1 gol e 1 assistência, contribuindo diretamente para vitória dos Penguins em pleno Prudential Center. Na ocasião, Martin atuou por mais de 26 minutos.

Até hoje, o numero 7 já vestiu nossa camisa 217 vezes e somou 86 pontos. Pelo time americano foi convocado para os Jogos Olímpicos de 2006 (Turim) e 2010 (Vancouver), mas não foi ao Canadá por ter quebrado o braço, na oportunidade sua vaga ficou com Tim Gleason, que na época e até hoje atua pelo Carolina Hurricanes. Em Turim, sequer americanos e canadenses ganharam medalhas.

Ao contrario de muitos desses defensores da nova geração, Orpik e Martin não são tão goleadores e pontuadores quanto, mas compensam essa "falta" com um jogo físico e de muita proteção ao goleiro. Bylsma já avisou que ambos jogarão juntos no mesmo par defensivo.

Em um torneio curto como o olímpico, qualquer ajuda defensiva para fazer gols é muito bem vinda, mas se eles apresentar o que acostumamos a ver, o torcedor americano pode ficar tranquilo com o sistema defensivo da equipe.

Expectativa do redator: 6 pontos para os dois defensores juntos e a medalha de bronze para os americanos.

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